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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Links dos sites para realização da pesquisa: MUSEU IMPERIAL / VISITA Á MUSEUS VIRTUAIS - HISTORIA 8º ANO.

AMO VOCÊS: FERNANDA, EMANUELA E MARCOS


Links dos sites para realização da pesquisa:  MUSEU IMPERIAL
TOUR VIRTUAL
AMBIENTES EM 360°
MUSEU DE HISTÓRIA NACIONAL / GALERIA VIRTUAL
A Sedução do Oriente

O conjunto arquitetônico do Museu Histórico Nacional


PINTURAS HISTÓRICAS

NUMISMÁTICA
A coleção de numismática do Museu Histórico Nacional, que inclui moedas, cédulas, vales, ações, selos postais, apólices, cartões telefônicos e outros objetos pecuniários, além de condecorações, é a maior da América Latina e uma das mais importantes do mundo. Conheça um pouco mais dessa coleção.


ARMAS QUE NÃO FAZEM GUERRA
Ligada às origens da própria Instituição, a coleção de armaria é uma das mais completas do Museu Histórico Nacional, oferecendo um panorama da evolução do armamento nos séculos XVIII e XIX. Incorporados ao acervo do Museu, esses objetos relacionados à caça, ao esporte, aos conflitos militares e à proteção pessoal são documentos importantes, que auxiliam na compreensão das origens, dos materiais, do desenvolvimento tecnológico e do papel das armas na vida em sociedade.


MOBILIÁRIO
É extenso o acervo de mobiliário do Museu Histórico Nacional. Destacam-se grandes categorias, a saber: peças de uso doméstico, de uso público, onde aparecem objetos que simbolizam o poder, e os de uso religioso.


BRINQUEDOS
Apesar de um jogo de xadrez e um brinquedo de corda que pertenceram a D. Pedro I esta entre as primeiras peças do acervo do Museu Histórico Nacional, o início efetivo de uma coleção de brinquedos no museu data de 1986, com a incorporação de 135 soldadinhos de chumbo.


ESCULTURAS
A escultura constitui importante parcela do acervo do MHN. Essa coleção pode ser dividida em dois grandes grupos: a escultura profana e a religiosa. O primeiro grupo engloba todos os itens não usados para fins devocionais, e nele, dado o caráter do Museu, são abundantes os personagens históricos e as alegorias. Entretanto, também podem ser encontrados alguns exemplares voltados para temas mitológicos, estatuetas decorativas e tipos urbanos brasileiros.


POR FALAR EM MODA...
Todos os exemplares - nacionais e internacionais - apresentados procuram mostrar como a aparência é uma construção que envolve conceitos e práticas culturais corporificadas através de estruturas, materiais e cores, construindo o corpo através das formas da moda.
O traje é o reflexo da sociedade e neste sentido, preservar a história da moda é um importante papel do Museu enquanto casa de memória


PINTURAS SOBRE A FAMÍLIA REAL
Conheça um pouco mais sobre a família real, desde a sua chegada ao Brasil em 1808, a partir de iconografia existente no acervo do Museu Histórico Nacional.


COMUNICAÇÃO
Equipamentos usados para transmitir informações escritas, sonoras ou visuais aos seres humanos também integram o acervo do Museu Histórico Nacional, que já possui, inclusive, os modernos telefones celulares. Conheça alguns desses objetos. Fotos de Rômulo Fialdini, extraídos da obra "Museu Histórico Nacional", editado pelo Banco Safra, e de Denize Pereira.


CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO: "O TEMPO NÃO PARA"
O Museu Histórico Nacional comemorou os 500 anos do Brasil e a passagem do milênio apresentando a exposição "O tempo não para". Foram selecionados relógios de diferentes épocas e estilos: os de sol e os de corda, os de corda com ponteiros, os eletrônicos e a vanguarda na criação do designer gráfico Hans Donner, autor dos relógios que marcaram, em diferentes pontos do Brasil, a contagem regressiva para o dia 22 de abril, celebrando os 500 anos da chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral na costa brasileira.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS CONTEÚDO DE SALA DE AULA




    • Características do Sistema Colonial:
    • 1-Plantation
    • L ATIFUNDIO
    • E SCRAVIDÃO
    • M ONOCULTURA
    • E XPORTAÇÃO.
      -Pacto colonial
      (a colônia existia para servir à metrópole, fornecendo-lhe produtos tropicais, metais preciosos e matéria prima em geral, ela não podia comercializar com outros países, só podia comprar manufaturados na metrópole e não podia fabricar nada que concorresse com a metrópole).Monopólios comerciais (eram privilégios dados pelo rei a alguns apadrinhados... alguns monopólios eram do próprio rei).
    • a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo foram os pilares para a consolidação da colonização por muito tempo.
    • Economia integrada à autossuficiência da metrópole:
    • Complementar mercantilista (subordinada a balança comercial favorável a metrópole).
    • Economia de exportação dependente da metrópole.

    • Criação do conselho ultramarino: função centralizar a administração colonial, restringir o poder local (Câmaras municipais).
    • Controle fiscal excessivo português na colônia.
    • Fim a principio da boa relação colônia metrópole.
    • CONFLITOS DO BRASIL COLÔNIA
    • As rebeliões coloniais conheceram duas fases:
      movimentos nativistas;
      movimentos de libertação nacional.
    • Movimentos Econômico-Nativistas
      Caracterização
      Nativismo é o sentimento de apego (amor) a terra EM QUE NASCEU.
    • Os movimentos nativistas
    • Fatores: descontentamento dos colonos frente a problemas econômicos locais.
    • Liberados pela aristocracia rural brasileira (proprietários de terras e escravos), classe dominante da Colônia, via seus lucros reduzidos pela intermediação dos comerciantes portugueses.
    • O sentimento nativista, no Nordeste desenvolveu-se em função das lutas contra os holandeses, para combater a política de "arrocho" após a saída de Nassau do Brasil; no Sudeste foi devido as lutas pela posse de minas. As principais manifestações foram:
    • Aclamação de Amador Bueno (1641); “tentativa dos castelhanos em, fazendo valer o prestígio adquirido, subordinarem São Paulo à coroa da Espanha”.
    • Revolta do Rio de Janeiro: 1660/1661 insatisfeitos com a política de fiscallização da metrópole.
    • Revolta de Nosso pai em Pernambuco 1664/1665, corrupção, traição e rivalidade entre Olinda e Recife.
    • Revolta de Beckman (1684); conflitos de interesses locais,
    • a luta entre os colonos e jesuítas devido a escravização dos índios;
      a mudança da sede do governo do Estado do Maranhão, de São Luís para Belém;
      os abusos cometidos pela Cia de Comércio do Estado do Maranhão que exercia o monopólio de todo o comércio de compra e venda da produção maranhense;
      a concorrência na exploração das "Drogas do Sertão".
    • Organizaram uma "Junta dos Três Estados" (representantes do clero, nobreza e
      povo) que tomou as seguintes medidas:
    • -expulsão dos jesuítas;
      - abolição do monopólio comercial (a Cia de Comércio foi extinta);
      - envio de um emissário a Portugal para justificar o movimento e fazer reclamações.
    • Fim da Companhia de comercio do Maranhão.
    • Guerra dos Emboabas (1707-1709); Disputa pela posse das minas entre paulistas e emboabas Portugueses principalmente (forasteiros) detentores de monopólios comerciais na região.
    • Guerra dos Mascates (1710/1712); conflito entre os senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife (vila). Fim do Conflito Recife vira cidade e capital da capitania de Pernambuco
    • Revolta de Vila Rica ou Felipe dos Santos (1720); descontentamento com a política de fiscalização e fiscal da metrópole. Objetivos: fim do monopólio português, redução de impostos e extinção das casas de fundição onde era cobrado o quinto.
    • Economia Mineradora: A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770.
    • Minas gerais centro da mineração no Brasil colônia.
    • Impostos: quinto, capitação, finta. Derrama (atraso da finta).
    • Ouro brasileiro para saldar divida da coroa portuguesa.
    • Exploração de diamantes, exploração aberta, sistema de contratação. Real extração. Administração especial (Diamantina).
    • Sociedade mineradora: urbana de base escravista, com mobilidade, poder aquisitivo, elite intelectual.
    • Consequências: interiorização do povoamento, novo eixo econômico e político e cultural.
    • O afluxo de ouro brasileiro para a Inglaterra contribui para o processo da Revolução Industrial, daí o ditado de que "a mineração serviu para fazer buracos no Brasil, construir igrejas em Portugal e enriquecer a Inglaterra".

    REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Objetivo: separação de Portugal (independência).
  • Nacionalistas.
  • Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA
  • a Inconfidência Mineira (1789), Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração abusiva de POR (impostos, derrama, proibição de produção de manufaturados na colônia – Alvará de D. Maria I).
  • Penetração de ideais iluministas
  • Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim José da Silva Xavier – o “Tiradentes”).
  • Objetivos: proclamação da República, fim do pacto colonial, estímulo ao desenvolvimento de manufaturas, criação de uma Universidade, bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia).
  • Líderes presos e degredados para a África.
  • Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo).
  • a Conjuração Baiana (1798) Causas: extrema pobreza e desigualdades sociais.
  • Objetivos: independência, República, liberdade de comércio, igualdade em todos os níveis, abolição da escravidão.
  • Influência da Revolução Francesa (Liberdade – Igualdade – Fraternidade
  • Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos), entre outros. Todos pobres.
  • Ampla participação popular.
  • Repressão intensa de POR.

BOA TARDE PRA QUEM É LINDO (A) E ESPECIAL. /QUESTIONARIO DE AVALIAÇÃO: MOVIMENTOS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS.

BOA TARDE PRA QUEM É LINDO (A) E ESPECIAL. /QUESTIONARIO DE AVALIAÇÃO: MOVIMENTOS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

AULA DE SOCIOLOGIA - MUDANÇA SOCIAL.


MUDANÇA SOCIAL

CONCEITO: Roscher (1971:IV 94 e 95) define mudança social como toda transformação observável no tempo que afeta, de maneia que não seja provisória ou efêmera, a estrutura ou o funcionamento da organização social de dada coletividade modifica o curso de sua história. É mudança de estrutura resultante da ação histórica e de certos fatores ou de certos grupos no seio de dada coletividade.

FATORES DETERMINANTES DA MUDANÇA SOCIAL

Geográficos – cataclismos naturais como inundações, secas, ciclones
Biológicos – epidemias, crescimento populacional. .
Sociais – guerras, invasões, revoluções
Culturais - decorbertas cientificas e invenções técnicas

PROCESSOS RELACIONADOS ÀS MUDANÇAS SOCIAIS

Crescimento - o crescimento é um tipo de transformação definida e contínua, em uma direção especifica. Diferentemente da idéia de desenvolvimento que multidimensional (integral) abrange vários setores, o crescimento se limita a um determinado setor da organização social

Segmentação – Especificamente essa palavra significa “proliferação de novas unidades estruturais, sem diferenciação qualitativa em relação às unidades já existentes. Ex criação de novas escolas para atender ao aumento populacional.

Transformação estrutural – implica no surgimento de complexo de organizações e papeis qualitativamente novos. Ex. transformação de monarquia para republica

FORMAS DAS MUDANÇAS SOCIAIS

Endógenas ou internas – são mudanças originadas dentro da própria sociedade ou grupo. Ex. as invenções.

Exógenas ou externas – quando são provenientes de outras sociedades.
Ex: difusão cultural 

INVENÇÕES E DIFUSÃO CULTURAL

Sendo a mudança social em boa parte conseqüência das invenções, quanto maior for o número destas, tanto mais rápida será a mudança.

Característica marcante das sociedades contemporâneas, as rápidas mudanças ocorrem incessantemente, devido ao grande número de invenções. A utilização de computadores em praticamente todos os ramos da economia, por exemplo, tem provocado mudanças na forma do trabalho e também nas relações pessoais.

PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS DAS MUDANÇAS SOCIAIS

Modificações nos costumes, nas instituições e relações sociais.

ATITUDES QUE PODEM FAVORECER OU NÃO A MUDANÇA

Conservadora – contraria a mudança

Reacionária – É um conservadorismo exagerado. Quer manter a todo custo a situação tal como é. Também é relacionado aos posicionamentos políticos de direita.

Reformista ou Progressista – Concebe a mudança de forma gradativa

Revolucionária - defende transformações profundas e imediatas, com o emprego de métodos
violentos.

CAPITULO 17 PARTICIPAÇÃO POLITICA, DIREITOS E DEMOCRACIA. TE AMO FERNANDA.

CAPITULO 17 PARTICIPAÇÃO POLITICA, DIREITOS E DEMOCRACIA.CAPITULO 17 PARTICIPAÇÃO POLITICA, DIREITOS E DEMOCRACIA.

CAPÍTULO 11 - CAMINHOS ABERTOS PELA SOCIOLOGIA . / . TE AMO FERNANDA.

CAPÍTULO 11 - CAMINHOS ABERTOS PELA SOCIOLOGIA . / . TE AMO FERNANDA.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

"HA ALGO DE PODRE NO REINO DA DINAMARCA" HAMLET de WILLIAN SHAKESPEARE




TEXTO OBITIDO NO SITE: de autoria de  ARNALDO POESIA.


~ Um Estudo Sobre Hamlet ~
"O mundo é todo um palco."
Lema do Globe Theater, 1599


– Hamlet e Ofélia
Hamlet, príncipe da Dinamarca, peça escrita provavelmente em 1600/2, é seguramente a tragédia de Shakespeare mais representada em todos os tempos e a que mais se prestou a interpretações de toda ordem. Praticamente todos os escritores e pensadores importantes nos últimos quatro séculos deixaram suas impressões sobre o impacto que lhes causou a história do infeliz príncipe da Dinamarca, constrangido a fazer, sem nenhuma vocação para tal, uma terrível vingança.
~ Estrutura e inspiração ~
Estrutural e tecnicamente, Hamlet é a peça mais longa escrita por Shakespeare (4.042 linhas com 29.551 palavras, 73% delas em verso e 27% em prosa) e, provavelmente, a que mais lhe deu trabalho. Supõe-se inclusive a existência de um esboço original que teria sido alinhavado uns dez ou 12 anos antes da sua conclusão, ali por 1588. Texto que os críticos denominaram de Ur-Hamlet(um primeiro Hamlet). Isso porém são especulações, pois a influência mais direta sobre ele veio mesmo da peça The Spanish Tragedie,

– O castelo de Elsenor, palco da tragédia
Uma Tragédia Espanhola, de um autor de menor importância chamado Thomas Kyd, que a encenou possivelmente em 1590. Não seria a primeira vez na história cultural, nem a última, em que um traço tosco qualquer servisse como chispa para que alguém de talento ou gênio empolgue-se fazendo dele maravilhas.
~ A história de Hamlet ~
A fonte original da história do príncipe dinamarquês encontrou-se na Gesta Danorum, obra de Saxo Gramaticus, (1150-1206), escrita em latim mas que recebeu o título de Danish History, na edição inglesa de 1514. A versão que chegou às mãos de Shakespeare é de se supor tenha sido a de Belleforest, intitulada de Histoires Tragiques, de 1570. Coube ao bardo alterar alguns aspectos do enredo e os nomes originais dos personagens. No Hamlet de Shakespeare, por exemplo, Fergon, o rei criminoso que mata o irmão para ficar com o trono e a cunhada chama-se Cláudio; o rei morto Horwendil passou a ser Hamlet-pai, enquanto a rainha Gerutha tornou-se simplesmente Gertudres. Amleth, o filho vingador, foi regrafado como Hamlet (o mesmo nome que Shakespeare deu ao seu filho Hamnet, que morreu na infância). Tudo indica que a tragédia, que se passa no castelo de Elsenor, na Dinamarca, era muito popular entre os escandinavos em geral, havendo uma série de lendas dela derivada. Acredita-se que mesmo na época de Shakespeare, uma versão alemã da tragédia do príncipe dinamarquês corria encenada pela Europa.
~ Os personagens ~
Além de Hamlet, fingindo-se boa parte do tempo de louco — e que domina a peça do princípio ao fim como uma estrela lúgubre, sempre trajando preto, demonstrando o luto como um desagrado moral — está o seu rival, o tio Cláudio. Este teria assassinado o pai de Hamlet por meio de um estratagema covarde (Cláudio pingou gotas de um funesto licor no ouvido do rei Hamlet enquanto este dormia num banco de um jardim no castelo de Elsenor). Havia pois algo de podre no Reino da Dinamarca!

– Hamlet depara-se com a caveira
Em meio a esses dois leões que vão nutrindo, um pelo outro, um ódio crescente ao longo da história, tentando ser um algodão entre os cristais, está a rainha Gertudres, mãe de Hamlet, e também Polônio, o ministro da casa. Polônio não só é o típico cortesão que pretende acomodar tudo, como também é o pai da jovem Ofélia, a frágil prometida de Hamlet. Ele também tem um filho, Laertes, estudante como Hamlet, que mais tarde, cabalado por Cláudio, vai querer vingar a morte do pai, pois o desastrado Polônio terminara, por engano, mortalmente estocado por Hamlet ao esconder-se atrás de uma cortina no quarto da Rainha Gertrudes. Ao redor desses personagens centrais, circulam outros de menor expressão como Rosencrantz e Guildenstern, ex-colegas de Hamlet que também são aliciados na trama por Cláudio.
~ Um final terrível ~
Depois de peripécias mil, Hamlet, no ato final, vê-se desafiado para um duelo de espada por Laertes. O jovem, devidamente instrumentalizado por Cláudio, que lhe insuflou o desejo de vingança, ainda aceitou participar de uma perfídia. Sabendo ser Hamlet um bom espadachim, deixou-se convencer, pelo rei

– A morte de Hamlet
criminoso, em embeber com mortal veneno a lâmina da sua espada. Garantia-se assim de que o príncipe não sairia vivo do recinto da corte, fosse qual fosse o resultado da peleja. O desfecho, porém, foi tétrico. Deu-se uma sucessão avassaladora de mortes. A sala da corte do rei Cláudio tornou-se o sepulcro da dinastia dos Hamlet. Ferido de morte por uma estocada de Hamlet, Laertes, agonizante, revelou-lhe o plano monstruoso do tio. O príncipe, àquela altura, trazia no sangue a poção maligna, pois Laertes o atingira de raspão.
~ Espadas e venenos ~

– O espectro do pai exige que o filho o vingue
Não querendo entregar-se à morte, que já lhe anuviava a mente, antes de poder cumprir com a vingança final, Hamlet concentra sua forças para, num só golpe, prostrar o rei Cláudio. Este morre na hora. A rainha Gertrudes, por sua vez, desconhecendo a segunda armadilha que o rei preparara para o seu filho, emborca num gesto só uma taça envenenada que o marido deixara de reserva sobre uma bandeja. Sofre uma síncope instantânea. A cena é brutal. Corpos jazem por todos lados. Laertes e Cláudio, sangram até a morte trespassados pela lâmina de Hamlet, enquanto esse e a rainha sua mãe contraem-se empeçonhados.
Nesse momento, eis que surge o jovem Fortimbrás, o novo rei da Dinamarca que viera reclamar o trono (o pai de Fortimbrás vira-se usurpado pelo rei Hamlet). Contemplando o horrível quadro, ele compreende que a justiça final fora feita. A ordem voltara a imperar no Reino da Dinamarca. Purificava-se o trono. A podridão de cercava o reino fora removida.