- Características do Sistema Colonial:
- 1-Plantation
- L ATIFUNDIO
- E SCRAVIDÃO
- M ONOCULTURA
- E XPORTAÇÃO.
-Pacto colonial (a colônia existia para servir à metrópole, fornecendo-lhe produtos tropicais, metais preciosos e matéria prima em geral, ela não podia comercializar com outros países, só podia comprar manufaturados na metrópole e não podia fabricar nada que concorresse com a metrópole).Monopólios comerciais (eram privilégios dados pelo rei a alguns apadrinhados... alguns monopólios eram do próprio rei). - a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo foram os pilares para a consolidação da colonização por muito tempo.
- Economia integrada à autossuficiência da metrópole:
- Complementar mercantilista (subordinada a balança comercial favorável a metrópole).
- Economia de exportação dependente da metrópole.
- Criação do conselho ultramarino: função centralizar a administração colonial, restringir o poder local (Câmaras municipais).
- Controle fiscal excessivo português na colônia.
- Fim a principio da boa relação colônia metrópole.
- CONFLITOS DO BRASIL COLÔNIA
- As rebeliões coloniais conheceram duas fases:
movimentos nativistas;
movimentos de libertação nacional. - Movimentos Econômico-Nativistas
Caracterização
Nativismo é o sentimento de apego (amor) a terra EM QUE NASCEU. - Os movimentos nativistas
- Fatores: descontentamento dos colonos frente a problemas econômicos locais.
- Liberados pela aristocracia rural brasileira (proprietários de terras e escravos), classe dominante da Colônia, via seus lucros reduzidos pela intermediação dos comerciantes portugueses.
- O sentimento nativista, no Nordeste desenvolveu-se em função das lutas contra os holandeses, para combater a política de "arrocho" após a saída de Nassau do Brasil; no Sudeste foi devido as lutas pela posse de minas. As principais manifestações foram:
- Aclamação de Amador Bueno (1641); “tentativa dos castelhanos em, fazendo valer o prestígio adquirido, subordinarem São Paulo à coroa da Espanha”.
- Revolta do Rio de Janeiro: 1660/1661 insatisfeitos com a política de fiscallização da metrópole.
- Revolta de Nosso pai em Pernambuco 1664/1665, corrupção, traição e rivalidade entre Olinda e Recife.
- Revolta de Beckman (1684); conflitos de interesses locais,
- a luta entre os colonos e jesuítas devido a escravização dos índios;
a mudança da sede do governo do Estado do Maranhão, de São Luís para Belém;
os abusos cometidos pela Cia de Comércio do Estado do Maranhão que exercia o monopólio de todo o comércio de compra e venda da produção maranhense;
a concorrência na exploração das "Drogas do Sertão". - Organizaram uma "Junta dos Três Estados" (representantes do clero, nobreza e
povo) que tomou as seguintes medidas: - -expulsão dos jesuítas;
- abolição do monopólio comercial (a Cia de Comércio foi extinta);
- envio de um emissário a Portugal para justificar o movimento e fazer reclamações. - Fim da Companhia de comercio do Maranhão.
- Guerra dos Emboabas (1707-1709); Disputa pela posse das minas entre paulistas e emboabas Portugueses principalmente (forasteiros) detentores de monopólios comerciais na região.
- Guerra dos Mascates (1710/1712); conflito entre os senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife (vila). Fim do Conflito Recife vira cidade e capital da capitania de Pernambuco
- Revolta de Vila Rica ou Felipe dos Santos (1720); descontentamento com a política de fiscalização e fiscal da metrópole. Objetivos: fim do monopólio português, redução de impostos e extinção das casas de fundição onde era cobrado o quinto.
- Economia Mineradora: A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770.
- Minas gerais centro da mineração no Brasil colônia.
- Impostos: quinto, capitação, finta. Derrama (atraso da finta).
- Ouro brasileiro para saldar divida da coroa portuguesa.
- Exploração de diamantes, exploração aberta, sistema de contratação. Real extração. Administração especial (Diamantina).
- Sociedade mineradora: urbana de base escravista, com mobilidade, poder aquisitivo, elite intelectual.
- Consequências: interiorização do povoamento, novo eixo econômico e político e cultural.
- O afluxo de ouro brasileiro para a Inglaterra contribui para o processo da Revolução Industrial, daí o ditado de que "a mineração serviu para fazer buracos no Brasil, construir igrejas em Portugal e enriquecer a Inglaterra".
REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Objetivo: separação de Portugal (independência).- Nacionalistas.
- Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA
- a Inconfidência Mineira (1789), Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração abusiva de POR (impostos, derrama, proibição de produção de manufaturados na colônia – Alvará de D. Maria I).
- Penetração de ideais iluministas
- Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim José da Silva Xavier – o “Tiradentes”).
- Objetivos: proclamação da República, fim do pacto colonial, estímulo ao desenvolvimento de manufaturas, criação de uma Universidade, bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia).
- Líderes presos e degredados para a África.
- Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo).
- a Conjuração Baiana (1798) Causas: extrema pobreza e desigualdades sociais.
- Objetivos: independência, República, liberdade de comércio, igualdade em todos os níveis, abolição da escravidão.
- Influência da Revolução Francesa (Liberdade – Igualdade – Fraternidade
- Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos), entre outros. Todos pobres.
- Ampla participação popular.
- Repressão intensa de POR.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS CONTEÚDO DE SALA DE AULA
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